Hoje, a Escola de Serviço Social da UFF possui mais de 1000 alunos na Graduação em Niterói, constituindo-se em um dos maiores cursos de nossa Universidade e o maior curso de Serviço Social do Brasil. Funciona em dois turnos: tarde, de 14 às 18h; e noite: das 18h às 22h1, oferecendo o Bacharelado, com duração entre sete e treze semestres2.


Na área da pós-graduação Stricto Sensu, a ESSN dispõe atualmente de dois programas. O primeiro, em Política Social, iniciou as suas atividades em 2002 com o Mestrado Acadêmico em Política Social, oferecendo duas linhas de pesquisas: Serviço Social, Avaliação e Gestão de Políticas Sociais, e Sistemas de Proteção Social: Regimes, História e Sujeitos Sociais, tendo por objetivo central a formação de recursos humanos qualificados para desenvolver atividades acadêmicas e profissionais capazes de contribuir para a superação de diferentes problemas sociais, para o desenvolvimento regional e para o aperfeiçoamento das práticas institucionais3. Em 2009, o programa passou a oferecer também o doutorado que disponibiliza duas linhas de pesquisa: Avaliação de Políticas de Seguridade Social e Programas e Projetos Governamentais e Não Governamentais. Este doutorado é recomendado pela Capes com conceito. O segundo programa de pós-graduação, aberto em 2011, é de Serviço Social, Ciências Sociais e afins, objetivando o desenvolvimento de pesquisas na área do serviço social, desenvolvimento regional e políticas públicas, reconfiguração e tendências do desenvolvimento regional no Brasil, no Estado do Rio de Janeiro e América Latina, por meio de duas linhas de pesquisa: Desenvolvimento Capitalista e Formação Social Brasileira, que foca seus estudos nas transformações macrossocietárias; e Serviço Social, Políticas Públicas e Formação Profissional, que estuda a relação entre as políticas públicas e o serviço social, com ênfase no movimento de refuncionalização do papel e das funções clássicas do Estado4.


No campo da pesquisa, se destaca como uma das unidades que reúnem um dos maiores números de grupos de pesquisa, contabilizando um total de dez deles, que desenvolvem projetos na área do Serviço Social em suas múltiplas temáticas, a saber: Trabalho; Política e Movimentos Sociais; Educação Superior (Gepes); Economia Política da Pobreza e Desigualdade (Gpode); Avaliação de Políticas; Multidisciplinar de Pesquisa e Extensão sobre a Criança de 0 a 6 Anos (vinculado à Creche UFF);Direitos Humanos, Sociais e Cidadania (Nudhesc); Pesquisa e Extensão sobre Espaços Públicos, Políticas Públicas e Serviço Social (Nupess); Pesquisa Histórica sobre Proteção Social/Centro de Referências Documentais (NPHPS/CRD); Laboratório de Serviço Social e Novos Projetos Societários na América Latina (Lassal); e Estudos e Pesquisas Sobre Identidades de Gênero (Nepig)5.


A atuação na área da extensão é contínua e de natureza diversificada, dispondo de um grande elenco de projetos cadastrados no Sigproj. Dentre eles, podemos citar Cenas de Cinema-Universidade e Comunidade;  Informatização e Modernização do Núcleo de Pesquisa Histórica sobre Proteção Social/Centro de Referência Documental; Niterói – A Universidade e as Mulheres; Niterói – Observatório de Violência contra Mulheres; além do Projeto 0 a 6 e Mais de 60: As Extrem(as)idades da 0 a 6 e Mais de 60: As Extrem(as)idades da Existência Social: Movimentos Sociais, Direitos e Novas Dimensões da Cidadania; Ateliê de Imagem e Memória Social; As Mulheres e o Mundo do Trabalho nas Telecomunicações; Seminário Regional: Olhares sobre o Cenário Atual de Violência; e o Cotidiano de Mães Trabalhadoras: Classe, Raça e Gênero Ressignificando Experiências de Vida6.

 


Notas

1 UFF. Escola de Serviço Social. [201-?]. Disponível em: <http://www.ess.uff.br/index.php/iniciar-aqui/cursos/graduacao/informacoes.html>. Acesso em: 19 out. 2013.
2 PAULA, Maria de Fátima. A Universidade Federal Fluminense no cenário do Estado do Rio de Janeiro. Florianópolis: Insular, 2008, p. 154.
3 UFF. Escola de Serviço Social. [201-?]. Disponível em: <http://www.uff.br/politicasocial/.html>;. Acesso em: 19 out. 2013.
4 UFF. Escola de Serviço Social. [201?]. Disponível em: <http://www.ppgssdr.uff.br/.html>;. Acesso em: 19 out. 2013.
5 Outras informações a respeito de cada um desses núcleos e as pesquisas desenvolvidas por eles, além da relação de professores coordenadores, podem ser consultados no site da Escola de Serviço Social. UFF. Escola de Serviço Social. [201?]. Disponível em: <http://www.ess.uff.br/index.php/pesquisa-e-extensao/grupos-de-pesquisas.html>;. Acesso em: 19 out. 2013.
6 BRASIL. Ministério da Educação. Sistema de Informação e Gestão de Projetos. 2013. Disponível em: <http://sigproj1.mec.gov.br/resultado.consulta.php?titulo=&;bedital=0&protocolo=&processo=&tipo=0&palavras=&resp=&area=0&inst=123&apro=1083&exec=0&sit=0&ordenar=1&direcao=1&inicio=0-00&termino=0-00&regiao=Sudeste&estado=2&bplataforma=1.html>. Acesso em: 19 out. 2013.

A Faculdade de Economia da UFF, completando 71 anos de existência em dezembro de 2013, e sua trajetória demonstram as transformações marcantes por que passou durante as décadas de 1970, 1980 e 2000. Atualmente, na graduação oferece o curso de Ciências Econômicas com titulação em economista, com duração mínima e máxima de oito e 14 semestres respectivamente. Também merecem destaques o seu Programa de Pós-Graduação e suas atividades de pesquisas e extensão1.

Em 1969, dentro do contexto da Reforma Universitária, a Faculdade de Economia passou a denominar-se Faculdade de Economia e Administração da UFF2. Os seus antigos departamentos3 deram lugar aos novos departamentos de Economia, Administração, e Contabilidade4. Na década de 1970, professores e estudantes da faculdade se destacaram na atuação social e política, combatendo a ditadura então em curso5.
A história do currículo da faculdade é merecedora de destaque. Por algumas vezes, o curso reformulou o seu currículo, buscando equalizar possíveis desequilíbrios, adequando-o às necessidades para a inserção de seus estudantes no mercado de trabalho6, ou adotando um currículo inovador, baseado na perspectiva de conjunto, de forma pioneira como em 19827. Seu Programa de Monitoria foi instituído na década de 1980 proporcionando bolsas aos estudantes do curso, como forma de estimular a caminhada no meio acadêmico e docente. Também na década de 1980, vários professores solicitaram o regime de dedicação exclusiva, conforme o novo estatuto do magistério, possibilitando a formação dos primeiros núcleos de pesquisa dentro da faculdade, sendo pioneiro o de Economia Fluminense8.

Na década de 1990, dois outros programas ganharam destaques: o Pibic, Programa Institucional da Proppi, onde o estudante é vinculado a um projeto de pesquisa desenvolvida pelos professores doutores, com duração mínima de um e máxima de dois anos; e o Programa Especial de Treinamento (PET), criado em 1995, que oferece bolsas a estudantes a partir do terceiro e/ou do quarto período até o fim do curso, com o intuito de preparar o aluno para a pós-graduação9.
O Programa de Pós-Graduação em Economia da UFF, intitulado PPGE-UFF começou a ser organizado em 1986 e foi inaugurado em 1987, com o curso de Mestrado em Política Econômica10. O curso de Doutorado na mesma área foi inaugurado em 2003. O programa conta com 22 professores credenciados e 93 alunos, sendo 47 de doutorado e 46 de mestrado11. O PPGE está composto por cinco áreas: Macroeconomia e Política Econômica; Economia Política e História Econômica; Economia Social, Sustentabilidade e Desenvolvimento Produtivo; Mudança Estrutural e Domínio Conexo. Cada uma destas áreas tem vários núcleos e grupos de pesquisas onde são desenvolvidos os objetivos do programa.

O objetivo geral do PPGE-UFF é oferecer a seus estudantes uma sólida formação teórica básica articulada com diversos campos de especialização. Este objetivo permeia os cursos de Mestrado Acadêmico e de Doutorado, ambos com a mesma concepção teórica e pedagógica. Busca ainda atingir outros três objetivos mais específicos. Em primeiro lugar, os cursos têm especial preocupação e ocupação em contemplar as grandes escolas do pensamento dentro de um enfoque plural e crítico. Em segundo lugar, os cursos procuram oferecer aos alunos o instrumental básico que lhes permita acompanhar a discussão das principais linhas de desenvolvimento analítico da pesquisa contemporânea em economia. Finalmente, os cursos tratam de proporcionar aos alunos uma especialização em campos específicos do conhecimento através da estruturação de um significativo espectro de disciplinas optativas vinculadas às linhas de pesquisa existentes no Programa12.

 

 

 

 

 

 

 

 

Na área de pós-graduação Lato Sensu, a Faculdade de Economia oferece o curso de MBA em Economia Empresarial, com carga horária total de 396 horas-aula13. Já na área da extensão14, desde 2002 o PPGE-UFF tem convênio com a Universidade de Siena (Itália), com o objetivo de promover um intercâmbio entre atividades de ensino e pesquisa realizadas nos respectivos programas de pós de Economia das instituições e possibilitar aos estudantes o aprofundamento do conhecimento econômico, social e cultural sobre diversas temáticas da área15. O convênio entre as universidades permite aos estudantes da Faculdade de Economia vivenciarem todos os anos minicursos de extensão oferecidos por professores da instituição italiana16. Por fim, vale destacar a importância da revista Econômica, publicação semestral do PPGE-UFF e que publica artigos e resenhas de pesquisadores de outras instituições e é caracterizada pela pluralidade temática e metodológica, dando ênfase à questões de policy, característica do intelectual público17.

 


Notas

1 PAULA, Maria de Fátima. A Universidade Federal Fluminense no cenário do Estado do Rio de Janeiro. Florianópolis: Insular, 2008, p. 169.
2 Essa mudança deveu-se porque foram criados na UFF naquele momento o curso de Administração, vários institutos e os centros universitários. A faculdade e seus cursos ficaram vinculados ao Centro de Estudos Sociais Aplicados (CES). Em 1995 os cursos de administração e Ciências Contábeis se desvincularam da Faculdade de Economia. (Cf. RODRIGUES, 2000, p. 39-40).
3 Os antigos departamentos eram Estudos Econômicos, Financeiros, Matemáticos e Sociais. (Cf. RODRIGUES, 2000, p. 39-40).
4 Ainda em 1969 ficou pronto o prédio anexo, localizado atrás da sede da Faculdade, destinado à abrigar as novas salas de aula da FEA. Nesse primeiro momento, o Departamento de Contabilidade oferecia disciplinas externas, mas não mantinha um curso. Já o primeiro vestibular para o curso de Administração ocorreu em 1970. (Cf. RODRIGUES, 2000, p. 40).
5 Esse papel fez com que o governo suspeitasse que ali pudesse ser um QG de pessoas simpatizantes do movimento comunista. Em 1976, o então coordenador do curso, professor Airton de Albuquerque, foi preso, vários alunos e professores foram perseguidos, outros pediram demissão. Foi um período de três anos de tensão e terror que só seria amenizado com a Lei de Anistia de 1979. (Cf. RODRIGUES, 2000, p. 44).
6 Em 1974 foi introduzido o sistema de pré-requisitos, o curso da noite passou a ter nove semestres e o da manhã, oito. Em 1976, o currículo ganhou novos conteúdos, com novas disciplinas optativas, novas eletivas e novas obrigatórias. Nessa Reforma Curricular, o curso matutino foi fechado, o curso noturno com nove semestres foi redefinido. A partir de então, o último semestre era composto somente por disciplinas optativas, o possibilitava aos estudantes

Diretores e vice-diretores da Unidade de Ensino

Colaboradores para a construção da memória institucional

Iniciativas das gestões da Unidade para o registro da memória institucional

Publicações, instrumentos de pesquisa, guias, e outros relacionados à memória institucional

Vestígios/Fragmentos da Memória Institucional da Unidade de Ensino

Contato e acesso:
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Instituto de Ciências Humanas e de Filosofia

Nos primeiros anos de sua trajetória, a Feuff era estruturada por meio de quatro departamentos de ensino: Fundamentos Pedagógicos (SFP)1, Teoria e Prática de Ensino (SPE), Teoria e Prática da Administração Escolar (SAE) e o Departamento de Teoria e Prática da Orientação Educacional (SOE), compostos por profissionais, em sua maioria, oriundos da Faculdade Fluminense de Ciências e Letras2.

As mudanças na estrutura das universidades ocorridas a partir de 1968 se estenderam pelos anos 1970 e trouxeram modificações substanciais para essa unidade. Naquela década, foram criadas as microclasses e iniciados os primeiros programas que ofereceriam cursos de mestrado e de doutorado. O primeiro mestrado foi instalado em 1971 com apoio da Reitoria, da Profa. Ceres Marques de Moraes e de professores da antiga FFCL3, sendo formalizado pela Comissão de Pesquisa e Pós-Graduação (Compeg) da UFF, após quatro anos de funcionamento4. O regime de créditos também foi estabelecido nos anos 1970, imprimindo a composição da grade curricular a partir de uma ordenação semestral5. Vale ressaltar que a Feuff assumiu a responsabilidade pelos programas pedagógicos, orientação educacional, além de participar dos colegiados e das direções das escolas de ensino médio que eram agregadas à unidade: o Colégio Universitário (Coluni), situado em Niterói; o Colégio Universitário Nilo Peçanha, em Pinheiral (Canp); e o Colégio Agrícola Ildefonso Bastos Borges (CTAIBB)6, em Bom Jesus do Itabapoana.

No decorrer das décadas de 1970 e 1980, observa-se o empenho dos diretores, professores e estudantes da Feuff na busca por uma integração cada vez maior entre o ensino, a pesquisa e a extensão. A gestão compartilhada da direção da Feuff foi uma experiência positiva, implantada entre 1979 e 1982, como forma de integrar e ampliar o diálogo entre os setores que estavam direta ou indiretamente vinculados à unidade. Participavam dessa gestão a Direção da Feuff, a Assessoria de Extensão, a Coordenação do Programa de Apoio Pedagógico ao Ensino Superior, a Coordenação de Mestrado, a Coordenação de Pedagogia, além de chefes de departamentos e da representação estudantil7. Outro destaque foi o projeto de extensão Logos II, em Oriximiná, no Pará, iniciado em 1981, com o objetivo de melhorar o nível de ensino e de escolarização dos docentes que atuavam naquele município, envolvendo não só a Feuff, mas todos os institutos que ofereciam licenciaturas na UFF8.

Atualmente, o instituto é composto pelos departamentos de Sociedade, Educação e Conhecimento (SSE) e pelo Departamento de Fundamentos Pedagógicos, responsáveis pela oferta de professores e disciplinas para o curso de Pedagogia (Niterói) e pela oferta de disciplinas pedagógicas para os cursos de licenciatura da UFF9. Cabe destacar o papel das disciplinas pedagógicas na formação de estudantes das licenciaturas de diversas áreas de ensino, como Matemática, História, Química, Física, Geografia, Sociologia, Biologia. As disciplinas oferecidas se dividem em Didática, Organização do Ensino no Brasil, Práticas de Ensino (oferecidas pelo SSE) e Psicologia da Educação (oferecida pelo SPF). Outras disciplinas pedagógico-educativas são ofertadas semestralmente e podem ser cursadas como eletivas por esses estudantes de licenciatura da UFF. Por fim, destacam-se as atividades do Programa Interinstitucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), que vem proporcionando a estudantes de licenciaturas da UFF a possibilidade de bolsas durante o estágio docente obrigatório nas escolas da rede publica do entorno da UFF. O curso de Pedagogia de Niterói oferece aos discentes a formação em Licenciatura em Pedagogia com duração entre nove e 15 semestres e visa formar profissionais dotados de visão crítica, preparando-os para atuarem no magistério de educação infantil, ensino fundamental, orientação educacional e administração educacional tanto de caráter público quanto privado, além da pesquisa e orientação para o mundo do trabalho; no desenvolvimento profissional e nas ações educativas das diferentes áreas da atividade humana10.

O curso de Doutorado foi inaugurado em 1995, como resultado do sucesso e do acúmulo de produção adquirida pelo mestrado da unidade por meio do Programa de Pós-Graduação em Educação. Após dez anos de funcionamento, foi reestruturado no sentido de fortalecimento e ampliação de sua inserção nos debates sobre a área de educação que cresciam desde 1980 no país11. A Feuff também se destaca na sistematização de atividades de pesquisa e de extensão, que são organizadas por programas, núcleos de pesquisa e laboratórios, nos seguintes campos temáticos: trabalho e educação, formação de profissionais da educação, ensino de ciências, ensino de História, ensino de geografia, imaginário e educação, alfabetização e leitura, filosofia política, história da educação, a questão do negro e a educação no Brasil, políticas educacionais, dentre outros12. Desta forma, a Feuff visa qualificar a educação básica no Brasil e aperfeiçoar as condições de trabalho de seus profissionais, de forma continuada. Vale também destacar os intercâmbios com instituições de ensino superior da França, Argentina, Portugal, Inglaterra e outros, que proporcionam trocas e experiências a estudantes e professores no campo acadêmico13.

 


Notas

1 PAULA, Maria de Fátima de. Faculdade de Nutrição. In: PAULA, Maria de Fátima de. (Org). A Universidade Federal Fluminense no cenário do Estado do Rio de Janeiro. Florianópolis: Insular, 2008. p. 175.

2 SILVA, Francisco. Da Faculdade de Filosofia à de Educação. Revista Faculdade de Educação, [S.I.], ano 2, n. 2, maio 1972, p. 3.
3 Trecho da ata de criação do mestrado e doutorado em Educação da Faculdade de Educação da UFF. Cópia disponibilizada e consultada em FARIA, Hilda. Período de implantação da reforma do Ensino Superior na Faculdade de Educação 1970-1974. In: FARIA, Hilda; MOTA, Magali Lucinda Belchior da (Org.). Memória da Faculdade de Educação da UFF-1946-2007. Niterói: EdUFF, 2009. p. 80.
4 O curso de doutorado em Educação foi implementado em 1995, graças aos esforços de professores e estudantes, refletindo também a produção de conhecimento acumulada no curso de mestrado. Cf. UFF. Programa de Pós-Graduação em Educação. 2013. Disponível em: <http://www.ppg-educacao.uff.br/novo/index.php/o-programa>. Acesso em: 15 mar. 2013.
5 FARIA, Hilda. Período de implantação da reforma do ensino superior na Faculdade de Educação 1970-1974. In: FARIA, Hilda; MOTA, Magali Lucinda Belchior da (Org.). Memória da Faculdade de Educação da UFF-1946-2007. Niterói: EdUFF, 2009. p. 75.
6 Desde 2008, o Colégio Agrícola Nilo Peçanha e o Colégio Agrícola Idelfonso Bastos Borges deixaram de pertencer à UFF e passaram a ser responsabilidade do Instituto Federal Fluminense. Cf. Informações extraídas da Proposta de Regimento Interno do Colégio Agrícola Nilo Peçanha. Consulta realizada no Arquivo Intermediário da UFF, em março de 2013.
7 COSTA, Lucia Molina Trajano da. Período de consolidação.In: FARIA, Hilda; MOTA, Magali Lucinda Belchior da (Org.). Memória da Faculdade de Educação da UFF-1946-2007. Niterói: EdUFF, 2009. p. 106.
8 UFF. Pró-Reitoria de Graduação. Dados dos cursos de Graduação – Pedagogia. 2011. Disponível em: <http://www.prograd.uff.br/novo/cursos/graduacao/pedagogia>. Acesso em: 3 jul. 2014.
9 UFF. Programa de Pós-Graduação em Educação. 2014. Disponível em: <http://www.ppg-educacao.uff.br/novo/>;. Acesso em:16 set. 2014.
10 COSTA, Lucia Molina Trajano da, 2009, p.115.
11 UFF. Programa de Pós-Graduação em Educação. 2014. Disponível em: <http://www.ppg-educacao.uff.br/novo/>;. Acesso em:16 set. 2014.
12 Os laboratórios são os seguintes: Pipas, Nupec, Neddate, PAH/SD, Penesb, Proale, Observatório Jovem e Caben. Cf. UFF. Faculdade de Educação. [2013]. Disponível em: <http://www.uff.br/feuff/index. php?option=com_content&view=article&id=3&Itemid=6 Apresentação>. Acesso em:15 mar. 2013.
13 UFF. Faculdade de Educação. [2013]. Disponível em: <http://www.feuff.uff.br/>. Acesso em:16 set. 2014.

O Departamento de Educação Física e Desportos da Universidade Federal Fluminense

 O Departamento de Educação Física e Desportos (GEF) da Universidade Federal Fluminense iniciou suas atividades como órgão administrativo em junho de 1975, em um período em que a legislação de ensino obrigava a oferta de créditos de prática desportiva a todos os estudantes da universidade1. Os professores que, à época, estavam lotados no departamento decidiram pela vinculação do setor ao CEG, na medida em que entendiam que este deveria manter um equilíbrio entre as questões pedagógicas e biológicas. Assim, consideravam necessário evitar um atrelamento exclusivo à Faculdade de Educação ou à área biológica2.

Seu papel dentro da UFF ganharia novos contornos a partir da década de 1980, ocasião em que a disciplina passou a ser eletiva, e passava paulatinamente a promover competições internas que contavam com grande participação de estudantes, inclusive na organização de eventos3. Porém o crescimento de seu papel e importância na UFF e no ensino do país começa a ser concretizado durante a década de 1990, quando o GEF iniciou suas atividades acadêmicas por meio da pós-graduação, oferecendo o curso lato sensu Pesquisa em Sala de Aula, iniciado em 1991 e posteriormente renomeado para Educação Física Escolar, por entender a questão escolar como um elemento central em sua grade. Este curso continua em funcionamento até os dias de hoje. A pós-graduação também é responsável pelas atividades de extensão revista Perspectivas em Educação Física Escolar e pelo Encontro Fluminense de Educação Física Escolar, onde são discutidos os problemas da educação física no Estado do Rio de Janeiro4. A pós-graduação em Educação Física visa atender os professores do ensino fundamental e médio. Sua grade curricular tem por objetivo discutir e incluir em seu programa temas como a saúde, a socialização e o lazer, caracterizando-se pelo estreito vínculo entre a educação física e a cidadania. São oferecidas as seguintes disciplinas: Alongamento, Basquete Misto, Condicionamento Físico, Corpo, Futsal, Ginástica Mista, Judô, Natação, Voleibol e Ioga.

O campus desportivo do GEF foi inaugurado em 1995, no Campus do Gragoatá, que vem sendo gradativamente ampliado. Nos últimos quatro anos, tem recebido melhorias em suas instalações, o que igualmente colabora para o crescimento das atividades da educação física.

O GEF dispõe também de Setor de Extensão, que congrega todos os projetos de extensão e eventos do departamento. Foi redimensionado a partir de 1996, quando as propostas de ação extensionistas foram reformuladas, visando contemplar a comunidade com um trabalho em educação física que atendesse às suas reais necessidades e demandas5. Nesse sentido, foram adotados alguns princípios como relação dialética com a comunidade, autonomia da comunidade, efeito multiplicador e ação democrática. Ao adotar esse caminho, buscou-se a maior participação da comunidade nos projetos, sua atuação nos espaços decisórios, no planejamento, execução e avaliação das atividades a ela destinadas6. Criado em 2009, atualmente, o instituto desenvolve cerca de 50 ações extensionistas ligadas a diferentes questões e temáticas: formação cultural, natação, gênero, juventude e homoafetividade, esporte e comunicação, educação de jovens e adultos, dentre outros temas de grande relevância para a comunidade7.

Dos quatro setores que formam a estrutura do GEF – Graduação, Pós-Graduação, Extensão e Setor Administrativo –, a graduação é a mais recente, encaminhada em 2001, a partir da formação de uma comissão de estudos para a implantação da Escola de Graduação em Educação Física. A licenciatura em Educação Física teve início no primeiro semestre de 2007, com o objetivo de formar profissionais para atuar nas diferentes demandas da área da educação física na sociedade contemporânea, com especial ênfase na atuação nos ensinos fundamental e médio8. O curso tem duração mínima de oito e máxima de 16 semestres. O departamento também é responsável pelas disciplinas eletivas oferecidas aos diversos cursos de graduação da UFF9, e suas bases estão alicerçadas na concepção de educação física para a inclusão.

Ao ser criado em 2009, o Instituto de Educação Física da UFF incorporou à sua estrutura o antigo Departamento de Educação Física e Desportos da UFF e todas as suas atividades. Está assim estruturado: Direção, Secretaria Administrativa, Colegiado, órgão deliberativo formado por três professores, três discentes e três funcionários técnico-administrativos; e setores suplementares, como Gerência das Instalações, responsável pela coordenação do uso das instalações e sua manutenção; e Setor Médico, que tem por finalidade realizar exames médicos e prestar atendimento de primeiros socorros aos alunos da UFF, inclusive aos alunos do Colégio de Aplicação, funcionários técnico-administrativos, professores e à comunidade em geral, que praticam atividades físico-desportivas nas instalações do IEF10.

Leia mais na íntegra aqui

 


Notas

1 PAULA, Maria de Fátima de. Departamento de Educação Física. In: PAULA, Maria de Fátima de (Org.). A Universidade Federal Fluminense no cenário do Estado do Rio de Janeiro. Florianópolis: Ed. Insular, 2008, p. 61-62.

2 UFF. Instituto de Educação Física. [2013]. Disponível em: <http://www.uff.br/gef/historico_gef.htm>. Acesso em: 17 jun.2014.
3 UFF. Instituto de Educação Física. [2013]. Disponível em: <http://www.uff.br/gef/historico_gef.htm>. Acesso em: 13 maio 2013.
4 UFF.Instituto de Educação Física. [2013]. Disponível em: <http://www.uff.br/gef/historico_gef.htm>. Acesso em: 13 maio 2013.
5 UFF. Instituto de Educação Física. [2013]. Disponível em: <http://www.uff.br/gef/pos-graduacao.htm>;. Acesso em: 17 jun. 2014.
6 UFF. Instituto de Educação Física. Política de Extensão para o Departamento de Educação Física. [2013]. Disponível em: <http://www.uff.br/gef/pos-graduacao.htm >. Acesso em: 17 jun. 2014.
7 Outras informações a respeito ver no site do Sigproj. Cf. MEC. Ministério da Educação. Sigproj. Sistema de Gestão e Projetos. Disponível em: <http://sigproj1.mec.gov.br/resultado.consulta.php?titulo=&;bedital=0&protocolo=&processo=&tipo=0&palavras=&resp=&area=0&inst=123&apro=1115&exec=2977&sit=0&ordenar=1&direcao=1&ini>. Acesso em:17 jun.2014.
8 PAULA, Maria de Fátima de. Departamento de Educação Física, 2008, p. 61-62.
9 UFF.Instituto de Educação Física. Disponível em: < http://www.uff.br/gef/historico_gef.htm >. Acesso em: 13 maio 2013.
10 UFF. Instituto de Educação Física. Regimento interno do Instituto de Educação Física da UFF. Disponível em: <http://www.uff.br/gef/Reg.Interno%20IEF.pdf>;. Acesso em: 18 jun. 2014.

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