O Instituto de Matemática (IME) recebe essa denominação desde sua criação, que ocorre no âmbito da Reforma Universitária de 1968, Lei 5.540/68, e, a partir do decreto federal, 62.414. Com a formação do instituto, as disciplinas dos cursos de licenciatura e bacharelado em Matemática passaram a ser oferecidas por três departamentos constitutivos do novo órgão: Departamento de Análise e Lógica, Departamento de Geometria e Departamento de Matemática Aplicada1.

No sentido de atender à legislação advinda da Reforma Universitária, fez-se necessário um novo parâmetro para o ensino da Matemática, e sendo assim, a partir de 1971, a licenciatura em Matemática passou a oferecer 2.700h/aula, e disciplinas como Lógica Matemática, Análise Matemática e Fundamentos de Matemática como parte do currículo2. Em 1974, foram criadas quatro linhas de pesquisas: Lógica Matemática, Análise, Geometria e Matemática Aplicada, a serem desenvolvidas no bacharelado e na licenciatura. A partir dessa mudança, os cursos passaram a ser organizados por um ciclo básico e outro profissional, ambos com a duração de quatro semestres letivos. Cabe destacar que, desde o início dos anos 1970, os licenciandos de Matemática que já haviam concluído o ciclo básico viriam a participar ativamente de projetos de formação de professores leigos do ensino fundamental, no sentido de atuarem com as populações de Óbidos e Oriximiná, no Pará3. Os cursos de mestrado em Matemática foram implantados entre 1971 e 1973.

Durante a década de 1980, as discussões estiveram voltadas para a interiorização de um curso de licenciatura plena em Matemática, que preparasse profissionais para atuarem com o ensino da matemática no ginásio, no ensino médio e nas séries iniciais do ensino fundamental, inclusive na alfabetização4. A cidade escolhida foi Santo Antônio de Pádua, uma vez que atendia às condições necessárias quanto à estrutura física e ao acolhimento do corpo docente. Assim, em 1985, deu-se início às iniciativas para as atividades do curso de licenciatura em Matemática-Interiorização da UFF, o qual começou a funcionar em 19895.

Observa-se que o perfil dos cursos pouco mudou entre 1985 e 1988, quando foram implementadas mudanças quanto às disciplinas optativas oferecidas no ciclo profissional e iniciada a implantação de uma mudança curricular nos cursos de graduação em Matemática de Niterói. No ano seguinte, parte da carga horária das disciplinas de Análise, Lógica e Fundamentos da Matemática foram substituídas por Cálculo Diferencial e Integral (I, II e III) e Geometria Euclidiana. Apesar da reformulação, o currículo manteve sua estrutura de um ciclo de disciplinas básicas, comuns ao bacharelado e à licenciatura, e um profissional. Em agosto de 1997, foi realizada uma nova reforma curricular, que introduz de forma pioneira, algumas disciplinas que possibilitam aos estudantes revisitarem conteúdos do ensino médio com o objetivo de proporcionar embasamento ao Cálculo e Geometria Analítica6.

Nos dias de hoje, o IME adota políticas que visam ao crescimento da qualidade das atividades de seus departamentos e coordenações, que atuam de maneira integrada. Atende a aproximadamente quatro mil estudantes por semestre, em âmbito da graduação, pós-graduação stricto sensu, especialização em Matemática e outros 20 cursos da UFF. A sua estrutura administrativa é composta por um diretor e um vice, eleitos pela comunidade do IME para um mandato de quatro anos. O Colegiado é o órgão máximo de deliberação do instituto e é composto por dez membros, eleitos pelos docentes para um mandato de dois anos e pela representação estudantil, composta por dois membros. Atualmente, tem quatro departamentos de ensino: Análise (GAN), Geometria (GGM), Estatística (GET) e Matemática Aplicada (GMA)7.

Na graduação, o Instituto de Matemática e Estatística oferece os seguintes cursos presenciais: licenciatura e bacharelado em Matemática e o curso de Estatística, inaugurado em 2006, embora o Departamento de Estatística tenha sido criado em 1985, através da resolução do Conselho de Ensino e Pesquisa 021/85. O IME também oferece o curso de licenciatura em Matemática à Distância, vinculado ao Cederj. Os cursos presenciais têm duração média mínima de oito e máxima de 12 semestres, com o objetivo de graduar licenciados para atuarem no ensino de matemática nos ensinos fundamental e médio e formar profissionais para realizarem estudos e aprofundamentos nas áreas de educação matemática, matemática pura, matemática aplicada ou em áreas afins à matemática, preocupação principal do bacharelado. O curso de Estatística oferece o bacharelado com as seguintes opções: Estatística Aplicada às Ciências Sociais, ou Estatística Aplicada às Ciências da Vida. O curso tem duração entre sete e 12 semestres e visa habilitar profissionais para o desenvolvimento de atividades de ensino e pesquisa estatística. A licenciatura em Matemática à Distância tem duração máxima de 16 semestres e busca oferecer aos egressos formação sólida na área da matemática e formação pedagógica voltada ao trabalho específico do professor, possibilitando a construção de conteúdos de áreas afins8.

O curso de mestrado stricto sensu em Matemática foi criado na década de 1970, durante a gestão do professor Jorge Emmanuel Barbosa como reitor, período onde foram implantados outros mestrados na universidade, como os de História e Letras. A pós-graduação stricto sensu do IME-UFF foi reformulada em 1991. O atual Programa de Mestrado em Matemática foi implementado através das resoluções do Conselho de Ensino e Pesquisa nº 26/91 e nº 27/91, de 8/5/91, sendo credenciado pelo CFE em 1992. Por sua vez, o curso de doutorado em Matemática foi criado em 2008, e desde então, o Programa de Pós-Graduação vem concentrando sua atuação em três áreas – geometria algébrica, geometria diferencial topologia/sistemas dinâmicos9.

Já o mestrado profissional stricto sensu (Profmat) também é desenvolvido no instituto e tem por metas “proporcionar ao aluno formação matemática aprofundada, relevante ao exercício da docência em matemática no ensino básico, visando proporcionar ao professor da escola básica competência matemática certificada, relevante ao exercício da docência10.” O IME desenvolve ainda cursos de especialização em Matemática em duas modalidades: presencial e à distância. O curso presencial de especialização em Ensino de Matemática destina-se licenciados ou com formação pedagógica em Matemática ou áreas afins: Física, Química, Estatística, Informática, Geologia, Astronomia e que estejam preferencialmente atuando no ensino da matemática na educação básica. Busca-se capacitar professores comprometidos com a prática educativa inovadora e dinâmica, possibilitando a criação de metodologias de ensino que adaptem conteúdos da matemática à realidade dos estudantes11. Já as atividades de especialização à distância em Matemática são oferecidas pelo Laboratório de Novas Tecnologias de Ensino (Lante) e tem, no âmbito da pós-graduação os seguintes cursos: Novas Tecnologias para o Ensino da Matemática e Gestão de Educação à Distância. Os cursos são gratuitos e oferecidos em polos regionais nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais e Pará12.

As atividades de pesquisa nas diversas áreas do conhecimento da matemática e da estatística cresceram e diversificaram-se nas últimas décadas, e no IME o processo não foi diferente. Se em seus primórdios os destaques às pesquisas estavam mais voltados para o ensino da matemática, nos dias de hoje esse quadro se diversificou, e ao lado das pesquisas sobre ensino, o IME conta atualmente com um grande número de áreas de pesquisas. O Departamento de Análise desenvolve 43 projetos, o de Estatística atua com 28, a Geometria com 29, e o Departamento de Matemática Aplicada com 55 projetos. Essas áreas de pesquisa também participam de eventos externos e das atividades da Semana de Matemática da UFF13.

As atividades extensionistas do instituto vêm se destacando no âmbito da UFF como dito anteriormente, desde os anos 1970. A partir de 1989, a pesquisa sobre o ensino de geometria e os projetos de extensão relacionados à área ganharam impulso, passando a integrar o Programa Rede Regional Fluminense-Espaço UFF de Ciências, em 1991. A partir de então, foram criados três núcleos de ensino de geometria: um no IME14, outro no Espaço UFF Ciências e o de Santo Antônio de Pádua. Outros projetos de extensão também se destacaram nessa década, como as atividades de extensão em geometria oferecidas pelo professor Geraldo Tavares Arnaut e o projeto de extensão Oficina do Saber que objetivam, dentre outros, a orientação e encaminhamento de estudantes oriundos de classes populares e do ensino público para a universidade, por meio de atividades como o Pré-Universitário Oficina do Saber15. Hoje, o instituto conta com mais de 20 ações extensionistas que desenvolvem atividades em temáticas, como métodos básicos para a iniciação à pesquisa cientifica, estatística descritiva clássica, formação de professores de matemática na UFF, biblioteca, jornais, semana de matemática, além de outros temas16.

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Notas


1 KALEFF, Ana Maria. A educação Matemática na Universidade Federal Fluminense: um relato do desenvolvimento histórico dos cursos de formação de professores de Matemática. Boletim do GEPEM, Juiz de Fora, n. 38, p. 9-34, 2001.
2 UFF. Instituto de Matemática. Histórico. 2014. Disponível em: <http://www.ime.uff.br/index.php/instituto/historia>;. Acesso em: 10 jul. 2014.
3 KALEFF, 2001, p. 9-34.
4 Esse processo tem origem no projeto Melhoria do Ensino de 10 Grau-Matemática, iniciado em 1980 e que teve por meta desenvolver e melhorar a qualidade do ensino fundamental através do treinamento de professores de Matemática em cursos de extensão. Em 1982 o projeto já atuava em 29 municípios fluminenses e produziu uma quantidade de material didático considerável. Cf. UFF. Instituto de Matemática. Histórico. 2014. Disponível em: <http://www.ime.uff.br/index.php/instituto/historia>;. Acesso em: 10 jul. 2014.
5 A proposta de interiorização e criação de um curso de Matemática em Santo Antônio de Pádua, iniciado em 1985 foi feita pelos professores José Francisco Borges de Campos e Rosa Baldi. Cf. UFF. Instituto de Matemática. Histórico. 2014. Disponível em: <http://www.ime.uff.br/index.php/instituto/historia>;. Acesso em: 10 jul. 2014.
6 UFF. Instituto de Matemática. Histórico. 2014. Disponível em: <http://www.ime.uff.br/index.php/instituto/historia>;. Acesso em: 11 jul. 2014.
7 UFF. Instituto de Matemática. Histórico. 2014. Disponível em: <http://www.ime.uff.br/index.php/instituto/historia>;. Acesso em: 11 jul. 2014.
8 UFF. Pró-Reitoria de Graduação. 2011. Disponível em: <http://www.prograd.uff.br/novo/cursos/graduacao>;. Acesso em: 12 jul. 2014.
9 O mestrado profissional stricto sensu do IME é uma componente do Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat). Cf. UFF. Regimento Interno do Programa de Mestrado Profissional Stricto Sensu em Matemática. Niterói, [20??]. 9 f. Disponível em: <http://www.mat.uff.br/RegimentoPROFMAT-UFF.pdf>;. Acesso em: 12 jul. 2014.
10 UFF. Instituto de Matemática. Histórico. 2014. Disponível em: <http://www.ime.uff.br/index.php/instituto/historia>;. Acesso em: 11 jul.2014.
11 Esse curso de especialização é antigo no instituto. Na década de 1980 já existia, e em seus meados foi revitalizado pelas professoras Ceres de Moraes e Ilka de Castro. De 1988 até os dias de hoje, se mantém como um dos destaques do instituto. Cf. UFF. Instituto de Matemática. Histórico. 2014. Disponível em: <http://www.ime.uff.br/index.php/instituto/historia>;. Acesso em: 11 jul. 2014; e UFF. Curso de especialização em ensino de matemática. Objetivos. Disponível em: <http://www.uff.br/especializacaomatematica/index.php?option=com_content&;view=article&id=2&Itemid=2>. Acesso em: 11 jul. 2014.
12 Informações a respeito dos cursos podem ser acessadas na página do programa. Cf. UFF. Laboratório de novas tecnologias de ensino. Pós-Graduação. 2014. Disponível em: <http://www.lante.uff.br/sitenovo/index.php/pos-graduacao>;. Acesso em: 12 jul. 2014.
13 O instituto conta também com oito laboratórios de pesquisa: Laboratório de Informática do Curso de Graduação em Matemática, Laboratório de Estatística (LES), Laboratório de Informática do Curso de Graduação em Estatística (Ligre), Laboratório de Geometria Virtual (LGV), Laboratório de Ensino de Geometria (LEG), Laboratório Sala Dá Licença, Laboratório Prodenge e Laboratório de Novas Tecnologias de Ensino (Lante). A relação dos 155 projetos de pesquisa estão disponibilizados em seu site. Cf. UFF. Instituto de Matemática. Pesquisa. Áreas. 2014. Disponível em: <http://www.ime.uff.br/index.php/pesquisa/areas>;. Acesso em: 12 jul. 2014.
14 Esse núcleo deu origem em 1994 ao Laboratório de Ensino de Geometria (LEG) em 1945 e visa a uma formação sólida para os alunos de graduação, desenvolvendo ações pedagógicas na área. Cf. UFF. Instituto de Matemática. Curso de especialização em Matemática. Disponível em: <http://www.uff.br/especializacaomatematica/index.php?option=com_content&;view=article&id=2&Itemid=2>. Acesso em: 11 jul. 2014.
15 UFF. Instituto de Matemática. Curso de especialização em Matemática. Disponível em: <http://www.uff.br/especializacaomatematica/index.php?option=com_content&;view=article&id=2&Itemid=2>. Acesso em: 11 jul. 2014.
16 A relação completa dos projetos de extensão desenvolvidos no instituto está disponibilizada no Sigproj. Cf. BRASIL. Ministério da Educação. Sistema de Informação e Gestão de Projetos. Sigproj – Sistema de Informação e Gestão de Projetos. 2014. Disponível em: <http://sigproj1.mec.gov.br/resultado.consulta.php?titulo=&;bedital=0&protocolo=&processo=&tipo=0&palavras=&resp=&area=0&inst=123&apro=1078&exec=0&sit=0&ordenar=1&direcao=1&inicio=0-00&termino=0-00&regiao=Sudeste&estado=2&bplataforma=1>. Acesso em: 12 jul. 2014.

O Instituto de Química da UFF foi inaugurado em 1968, pelo decreto 62.414, de 15 de março de 1968, que criou oito novas unidades de ensino na UFF1. No momento de sua criação, oferecia créditos apenas para os estudantes de Farmácia2, mas, com os desdobramentos ocorridos a partir da Reforma Universitária, passou a disponibilizar disciplinas também para os cursos de Engenharia, Nutrição, Medicina Veterinária, Física e Geografia. Dois anos depois, em 8 de março de 1970, o Conselho de Ensino e Pesquisa (CEP), através da resolução 16/70, autorizou o início das atividades do primeiro curso da unidade, a licenciatura em Química, que foi iniciado no segundo semestre do mesmo ano. Sua primeira turma formou-se em 19743.

A partir de 1976, intensificou-se o processo de crescimento do IQ, com o reconhecimento da Licenciatura em Química pelo Conselho Federal de Educação, através do decreto nº 78.519, de 30 de setembro de 1976, e com a implementação do curso de Química Industrial no mesmo ano, reconhecido pelo Ministério da Educação através da portaria 415, de 15 de agosto de 1979. Foi também o momento de construção de bases e de consolidação da posição do instituto na universidade4, que durante todo esse período, dispunha apenas de um departamento. Em 1984, o Departamento de Química foi desmembrado em outros cinco: Departamento de Química Analítica, Departamento de Química Geral e Inorgânica, Departamento de Química Orgânica, Departamento de Físico-Química e Departamento de Geoquímica. Nesse mesmo ano, foi criado o curso de bacharelado em Química5.

Hoje, a graduação em Química da UFF forma profissionais capazes de atuar no ensino médio e superior, na pesquisa, com a realização de ensaios, estudos, experimentos e análises de caráter prático relacionado à composição e transformações de propriedades químicas de substâncias, e em indústrias, conforme a habilitação escolhida pelo estudante, disponibilizando as seguintes habilitações: licenciatura em Química, bacharelado em Química e graduação em Química Industrial, cada qual com duração mínima de oito e máxima de 16 semestres letivos6.

Ao longo dos últimos 30 anos, a expansão do IQ também se fez notar com a oferta de disciplinas para outros cursos da UFF, dentre os quais Ciências Biológicas, Engenharia, Engenharia do Petróleo, Veterinária, Nutrição, Química Industrial e Farmácia7. Durante essa trajetória, foram desenvolvidos os campos da pesquisa, da pós-graduação e da extensão8. Dispõe de dois programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, nos níveis de mestrado e doutorado, um em Geoquímica e o outro em Química. O Programa de Pós-Graduação em Geoquímica é um dos mais antigos da universidade. Seu mestrado foi implementado em 1972 e o doutorado em 1991, ambos com área de concentração em geoquímica ambiental e voltados para a formação integrada de docentes do magistério superior e de pesquisadores, que atendam às necessidades de desenvolvimento do país9. Além de ser um dos mais antigos, é um dos mais conceituados, com conceito 6 da Capes.

O Programa de Pós-Graduação em Química, em nível de mestrado e doutorado, surgiu em 2008, da unificação de dois outros programas: o de Química Orgânica e o de Química. De caráter interdepartamental, busca promover a formação e o aprimoramento de alto nível voltado para o ensino e para a pesquisa, visando desenvolver pesquisas que contemplem todas as áreas de concentração da química, que se reflete nas diferentes linhas de pesquisa, como cinética e catálise; desenvolvimento e aplicação de métodos analíticos; eletroquímica e nanomateriais eletroativos; espectroscopia; modelagem molecular e química computacional; química ambiental; química bioinorgânica, bioorgânica e bioanalítica; química de petróleo, gás natural e combustíveis alternativos; química de produtos naturais; compostos e materiais moleculares; e síntese orgânica10.

O Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências da Natureza da Universidade Federal Fluminense oferece o mestrado profissional nessa área. Foi reconhecido pela Capes em dezembro de 2011, com área de concentração em Ensino de Química e Ensino de Física, e três linhas de pesquisa: novas tecnologias de informação e comunicação para o ensino; ensino-aprendizagem; e educação em ciências e a divulgação científica. O objetivo do programa é proporcionar ao discente formação sólida, reflexiva e crítica, apoiada tanto na prática quanto no conhecimento de pesquisas nas áreas de ensino das ciências11.
O instituto desenvolve pesquisas em seus laboratórios e em conjunto com os departamentos de ensino e os programas de pós-graduações. Os laboratórios de Difração de Raios X e Cristalografia (LDRX); Espectroscopia Vibracional (Lasia); Química Teórica e Química Computacional (LQC); Síntese e Estudo de Materiais Moleculares (Magmol) e Síntese Inorgânica (LFRX)12 estão vinculados ao Departamento de Química. O Departamento de Química Orgânica conta com mais de 20 laboratórios: 14 deles envolvidos com pesquisa, cinco voltados para a graduação, um de Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC), um de Infravermelho, um de Ultravioleta e um de Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear (RMN). As linhas de pesquisa desenvolvidas no Departamento de Química Orgânica contemplam as seguintes áreas: síntese orgânica; química dos produtos naturais; ensino de química; química ambiental; química de petróleo, gás natural e combustíveis alternativos; espectroscopia; modelagem molecular e química computacional e fotoquímica13.

No trabalho desenvolvido pelo Instituto de Química no campo da extensão, o Departamento de Físico-Química desenvolve o projeto Em Busca de Uma Cidade Segura e outros voltados diretamente para a área educacional, como a preparação de alunos da comunidade para as provas do Enem e os pré-vestibulares: Solidário X, Popular Motivação e Universitário Reação14. A área de química analítica desenvolve o curso de Nivelamento em Química15, e o Departamento de Química Geral e Inorgânica atua nas áreas temáticas de instrumentalização e contextualização para o ensino das ciências, lixo tecnológico: recuperação e andamento de seus componentes, gestão de resíduos químicos no Instituto de Química da UFF e descobrindo a ciência-elaboração de oficinas temáticas para a divulgação científica16. As ações de extensão desenvolvidas pelo Departamento de Química Orgânica, voltadas para a área educacional, são formação do professor na UFF: contribuições para a inclusão social, formação continuada de professores na Casa da Descoberta e relações divertidas: curiosidades de química na Casa da Descoberta17.

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Notas

1 A partir do decreto foi estabelecida a criação dos seguintes institutos: Química, Física, ICHF,Faculdade de Educação,Geociências,Letras, Matemática e IACS. Cf. BRASIL. Decreto nº 62.414, de 15 de março de 1968. Dispõe sobre a reestruturação da Universidade Federal Fluminense. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 15 mar. 1968. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1960-1969/decreto-62414-15-marco-1968-403562-publicaca >. Acesso em: 20 jun. 2014.
2 UFF. Instituto de Química da UFF. [2013]. Disponível em: <http://www.uff.br/quimica/index. php?option=com_content&task=view&id=15&Itemid=34>. Acesso em: 7 mar. 2013.
3 UFF. Instituto de Química da UFF. [2013]. Disponível em: <http://www.uff.br/ggq/?page_id=91>;. Acesso em: 20 jun. 2014.
4 BRASIL. Decreto nº 78.519, de 30 de setembro de 1976. Reconhece o Curso de Química da Universidade Federal Fluminense. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 01 out. 1976. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1970-1979/decreto-78519-30-setembro-1976-427358-publicacaooriginal-1-pe.html >. Acesso em: 7 mar. 2013.
5 UFF. Instituto de Química da UFF. [2013]. Disponível em: <http://www.uff.br/quimica/index. php?option=com_content&task=view&id=15&Itemid=34>. Acesso em: 7 mar. 2013.
6 UFF. Pró Reitoria de Graduação. Química. 2011. Disponível em: <http://www.prograd.uff.br/novo/cursos/graduacao/quimica>;. Acesso em: 7 mar. 2013.
7 UFF. Instituto de Química da UFF. [2013]. Disponível em: <http://www.uff.br/quimica/index. php?option=com_content&task=view&id=15&Itemid=34>. Acesso em: 7 mar. 2013.
8 UFF. Instituto de Química da UFF. [2013]. Disponível em:<http://www.uff.br/quimica/index. php?option=com_content&task=view&id=15&Itemid=34>. Acesso em: 7 mar. 2013.
9 UFF. Instituto de Química. Programa de Pós-Graduação em Geoquímica. [2014]. Disponível em: <http://www.geoquimica.uff.br.html>;. Acesso em: 20 jun. 2014.
10 UFF. Instituto de Química. Programa de Pós-Graduação em Química. [2014]. Disponível em: <http://www.uff.br/posquimica.html>;. Acesso em: 20 jun. 2014.
11 UFF. Instituto de Química. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Natureza. [2014]. Disponível em: <http://www.uff.br/mestrado-ensino-ciencias.html>;. Acesso em: 20 jun. 2014.
12 UFF. Instituto de Química da UFF. Departamento de Química Inorgânica. [2014]. Disponível em: <http://www.uff.br/gqi/pesquisa/pesquisa.html>;. Acesso em: 23 jun. 2014.
13 UFF. Instituto de Química da UFF. Departamento de Química Orgânica. [2014]. Disponível em: <http://www.uff.br/organica/arquivos/departamento.htm>. Acesso em: 23 jun. 2014.
14 Maiores informações a respeito consultar o site do Sistema de Gestão e Projetos. SIGPROJ. Cf. BRASIL. Ministério da Educação. Sistema de Informação e Gestão de Projetos. 2013. Disponível em: <http://sigproj1.mec.gov.br/resultado.consulta.php?titulo=&;bedital=0&protocolo=&processo=&tipo=0&palavras=&resp=&area=0&inst=123&apro=1082&exec=2846&sit=0&ordenar=1&direcao=1&inicio=0-00&termino=0-00&regiao=Sudeste&estado=2&bplataforma=1>. Acesso em: 23 jun. 2014.
15 Maiores informações a respeito consultar o site do Sistema de Gestão e Projetos. SIGPROJ. Cf. BRASIL. Ministério da Educação. Sistema de Informação e Gestão de Projetos. 2013. Disponível em: <http://sigproj1.mec.gov.br/resultado.consulta.php?titulo=&;bedital=0&protocolo=&processo=&tipo=0&palavras=&resp=&area=0&inst=123&apro=1082&exec=2848&sit=>. Acesso em: 23 jun. 2014.
16 Maiores informações a respeito consultar o site do Sistema de Gestão e Projetos. SIGPROJ Cf. BRASIL. Ministério da Educação. Sistema de Informação e Gestão de Projetos. 2013. Disponível em:<http://sigproj1.mec.gov.br/resultado.consulta.php?titulo=&;bedital=0&protocolo=&processo=&tipo=0&palavras=&resp=&area=0&inst=123&apro=1082&exec=2849&sit=0&ordenar=1&direcao=1&inicio=0-00&termino=0-00&regiao=Sudeste&estado=2&bplataforma=1>. Acesso em: 23 jun. 2014.
17 Maiores informações a respeito consultar o site do Sistema de Gestão e Projetos. SIGPROJ. Cf. BRASIL. Ministério da Educação. Sistema de Informação e Gestão de Projetos. 2013. Disponível em: <http://sigproj1.mec.gov.br/resultado.consulta.php?titulo=&;bedital=0&protocolo=&processo=&tipo=0&palavras=&resp=&area=0&inst=123&apro=1082&exec=2850&sit=0&ordenar=1&direcao=1&inicio=0-00&termino=0-00&regiao=Sudeste&estado=2&bplataforma=1>. Acesso em: 23 jun. 2014.

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